O Tyrannosaurus mais completo e valioso de todos comemora 20 anos de sua descoberta com robô inteligente e filme 3D, feito pelo próprio museu que comprou o fóssil com ajudas por 7,6 milhões de dólares.

Com 65 milhões de anos, ganhou o apelido de sua descobridora e um espaço considerável na mídia quando foi anunciado que a ossada estava quase completa e muito bem-preservada. Mas o Instituto Black Hills, que patrocinou a escavação, se viu num imbróglio jurídico. O governo americano afirmou que o terreno onde Sue foi encontrado, a princípio supostamente particular, era de propriedade federal. Portanto, os direitos do Instituto ao fóssil estavam anulados. Sue ficou guardado durante cinco anos, e quando finalmente a posse da ossada foi determinada, um leilão foi marcado.
Para que Sue não acabasse numa coleção particular, o Museu Field de Chicago iniciou uma campanha para a compra do fóssil, que ganhou doações da Disney e do MacDonald’s. No fim, o Field levou Sue para casa, ao custo de 7,6 milhões de dólares, o maior valor já pago a um fóssil de dinossauro. A preparação dos ossos demorou três anos, e em maio de 2000, o fóssil finalmente foi exibido ao grande público.
Ensinamentos de Sue

Tomografias de seus ossos mostraram vários ferimentos e sinais de fraturas anteriores, bem como doenças típicas dos pássaros atuais. Exames do crânio indicaram que o animal tinha um olfato extraordinário, já que seus bulbos olfativos eram bem desenvolvidos. Ele também foi o primeiro dinossauro descoberto com fúrcula, o famoso osso da sorte, o que reforçou a conexão evolutiva dos dinos com as aves.
Comemoração

A exibição traz também um filme em 3D com a simulação da vida dos dinossauros, a história da descoberta de Sue em Dakota do Sul, Estados Unidos, e uma escavação real feita por paleontologistas do museu Field.
A exposição vai até dia 6 de setembro. Mais detalhes no site www.sueescapes.com (em inglês).
Colaboração:
- Ajuda IG
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