O Angaturama limai viveu há 110 milhões de anos na Chapada do Araripe, no Ceará, e sua réplica é o grande destaque da mostra "Dinossauros no Sertão", que abrirá amanhã suas portas ao público e inclui uma seleção de fósseis originais achados na região.
Para a reconstrução do dinossauro, foi usado material fóssil inédito, descoberto na Chapada do Araripe e que representa até 60% de sua composição óssea - incluindo partes da coluna cervical e ossos das patas.
O dinossauro, da família dos espinossauros, viveu durante o período Cretáceo no Brasil e em algumas partes do continente africano. Ele se caracteriza por seu crânio longo e uma dentição similar à dos crocodilos contemporâneos, o que demonstra uma alimentação baseada principalmente em peixes.
Também serão expostos fósseis originais de insetos, plantas, tartarugas, sapos, lagartos e peixes, além do pterossauro Tupandactylus Imperator, outro habitante da região, que viveu há 115 milhões de anos.
A exposição igualmente destaca a relevância da Chapada do Araripe, cuja importância "vai além das fronteiras do Brasil", segundo Alexander Kellner, paleontólogo do Museu Nacional da UFRJ e curador da exposição.
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