Um dinossauro do tamanho de uma galinha cujo alimento predileto eram os cupins pode ter sido o 'tamanduá' da sua era e talvez seja um dos menores dinossauros descobertos na América do Norte, informaram cientistas.
A nova espécie, que recebeu o nome de Albertonykus borealis, é parte de um grupo de dinossauros de aparência incomum, os alvarezssauros, que também já foram encontrados na Ásia e na América do Sul.
"Eles eram realmente animais muito esquisitos", disse Nick Longrich, co-autor do estudo e paleontologista da Universidade de Calgary, no Canadá, sobre o albertonykus. Os alvarezssauros em geral têm focinhos longos semelhantes a pinças, pernas esguias como as dos pássaros e bracinhos curtos como os dos tiranossauros.
Com comprimento de 70 centímetros, o dinossauro recém-encontrado é o menor dos alvarezssauros localizados até hoje na América do Norte, disse Longrich. Proporcionalmente, seus braços eram tão curtos quanto os do tiranossauro, ou ainda mais curtos, mas sua construção era consideravelmente mais poderosa.
"Eles se parecem com os membros dianteiros de uma toupeira", disse Longrich. Mas, ao contrário das toupeiras, os braços do albertonykus não teriam utilidade para escavações. As mãos do animal dispunham de apenas dois dedos truncados e de um polegar imenso, com forma de palheta.
A equipe especula que a dieta preferencial do alvareszssauro fossem os insetos, e que ele usava a garra do grande polegar para abrir buracos em troncos apodrecidos recheados de cupins e de outro insetos. Fragmentos de crânios de outros alvarezssauros localizados na Ásia sugerem que o albertonykus tinha um focinho longo repleto de pequenos dentes semelhantes aos de certos mamíferos que se alimentam de insetos hoje, como os tatus e certas espécies de tamanduás, disse Longrich.
Ele e seus colegas descrevem o novo dinossauro em artigo publicado pela revista Cretaceous Research.Hans-Dieter Sues é paleontologista no Museu Smithsonian de História Natural, em Washington, e não participou do estudo. Ele afirma que a nova descoberta coloca em destaque o movimento dos alvarezssauros e de outros diferentes grupos de dinossauros entre o leste da Ásia e a América do Norte e do Sul.
"Agora existe um registro norte-americano definido dessas criaturas, antes conhecidas apenas com base em ossos isolados", afirmou. Quando às pequenas dimensões do albertonykus, é possível que os espécimes que os pesquisadores examinaram não tenham atingido a maioridade, segundo Sues.
"O fator chave para determinar se um dinossauro é um animal jovem ou um adulto de pequenas proporções é estudar as vértebras, porque certas porções só se fundem na maturidade", ele disse. "Nesse caso, pode ser simplesmente que os espécimes individuais se refiram a animais que ainda não haviam completado seu crescimento".
A nova espécie, que recebeu o nome de Albertonykus borealis, é parte de um grupo de dinossauros de aparência incomum, os alvarezssauros, que também já foram encontrados na Ásia e na América do Sul.
"Eles eram realmente animais muito esquisitos", disse Nick Longrich, co-autor do estudo e paleontologista da Universidade de Calgary, no Canadá, sobre o albertonykus. Os alvarezssauros em geral têm focinhos longos semelhantes a pinças, pernas esguias como as dos pássaros e bracinhos curtos como os dos tiranossauros.
Com comprimento de 70 centímetros, o dinossauro recém-encontrado é o menor dos alvarezssauros localizados até hoje na América do Norte, disse Longrich. Proporcionalmente, seus braços eram tão curtos quanto os do tiranossauro, ou ainda mais curtos, mas sua construção era consideravelmente mais poderosa.
"Eles se parecem com os membros dianteiros de uma toupeira", disse Longrich. Mas, ao contrário das toupeiras, os braços do albertonykus não teriam utilidade para escavações. As mãos do animal dispunham de apenas dois dedos truncados e de um polegar imenso, com forma de palheta.
A equipe especula que a dieta preferencial do alvareszssauro fossem os insetos, e que ele usava a garra do grande polegar para abrir buracos em troncos apodrecidos recheados de cupins e de outro insetos. Fragmentos de crânios de outros alvarezssauros localizados na Ásia sugerem que o albertonykus tinha um focinho longo repleto de pequenos dentes semelhantes aos de certos mamíferos que se alimentam de insetos hoje, como os tatus e certas espécies de tamanduás, disse Longrich.
Ele e seus colegas descrevem o novo dinossauro em artigo publicado pela revista Cretaceous Research.Hans-Dieter Sues é paleontologista no Museu Smithsonian de História Natural, em Washington, e não participou do estudo. Ele afirma que a nova descoberta coloca em destaque o movimento dos alvarezssauros e de outros diferentes grupos de dinossauros entre o leste da Ásia e a América do Norte e do Sul.
"Agora existe um registro norte-americano definido dessas criaturas, antes conhecidas apenas com base em ossos isolados", afirmou. Quando às pequenas dimensões do albertonykus, é possível que os espécimes que os pesquisadores examinaram não tenham atingido a maioridade, segundo Sues.
"O fator chave para determinar se um dinossauro é um animal jovem ou um adulto de pequenas proporções é estudar as vértebras, porque certas porções só se fundem na maturidade", ele disse. "Nesse caso, pode ser simplesmente que os espécimes individuais se refiram a animais que ainda não haviam completado seu crescimento".
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