Ossos-de-ar-do-rio-Colorado não parece um nome muito ameaçador para uma nova espécie de dinossauro predador. Mas o nome, a tradução do latim Aerosteon riocoloradensis, funciona perfeitamente para o mais recente elo entre os “lagartos terríveis” do Mesozóico e as aves.As ossadas do novo dinossauro foram encontradas no rio Colorado na província de Mendoza, na Argentina. “Este dinossauro fornece como mais nenhum as evidências directas dos pulmões que estão na origem da respiração das aves”, explica Ricardo Martinez da Universidade do Nacional de San Juan, na Argentina e co-autor do estudo publicado na revista científica "Public Library of Science One” (PLoS One).
Os fósseis do dinossauro foram estudados durante anos e revelaram a existência de sacos aéreos dentro da cavidade corporal do Aeroston. Os ossos têm bolsas e uma textura de esponja que provam que eram invadidos pelos sacos, o que permitia que o ar percorresse o interior das estruturas ósseas como acontece nas aves, que têm os chamados ossos pneumáticos.
Os cientistas acham que estes dinossauros tinham um sistema respiratório parecido com os das aves, em que os sacos aéreos bombeavam o ar para os pulmões. No resto dos vertebrados, os pulmões expandem-se e contraem-se para manter o fluxo de ar.Segundo as datações, o Aerosteon viveu durante o período Cretácico, há 85 milhões de anos, 20 milhões de anos antes de os dinossauros desaparecerem. Apesar de ser um carnívoro bípede, os investigadores explicam que esta espécie é de uma linhagem diferente dos carnívoros que viveram na mesma altura.
“O Aerosteon (...) representa uma linhagem que sobreviveu isoladamente na América do Sul. O seu primo mais próximo na América do Norte, é o Alossauro, que se extinguiu milhões de anos antes e foi substituído pelo Tiranossauro”, diz Paul Sereno o primeiro autor do artigo, que é da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.A espécie media 10 metros de comprimento, pesava o mesmo que um elefante grande e, segundo os cientistas, tinha penas.
O sistema respiratório e os ossos ocos por onde corre o ar aumentam a eficiência respiratória e tornam as aves mais leves ajudando no voo, mas qual é a necessidade deste sistema no Aerosteon?Paul Sereno aponta que os sacos aéreos do dinossauro estão em locais pouco comuns. “Eles vêm desde a parte superior do corpo até às costelas da barriga. Parece que o animal tinha um sistema de tubos de ar por baixo da pele”, disse.
A equipa tem três explicações para isto, o sistema tornava os pulmões mais eficientes, poderia reduzir o peso da massa do corpo do bípede ou o sistema de ossos ocos ajudava a libertar o excesso de calor do corpo.
Actualmente, a maioria dos paleontólogos acredita que as aves evoluíram a partir de dinossauros carnívoros pequenos com penas - as primeiras aves que se conhece são muito parecidas com estes dinossauros.
Os fósseis do dinossauro foram estudados durante anos e revelaram a existência de sacos aéreos dentro da cavidade corporal do Aeroston. Os ossos têm bolsas e uma textura de esponja que provam que eram invadidos pelos sacos, o que permitia que o ar percorresse o interior das estruturas ósseas como acontece nas aves, que têm os chamados ossos pneumáticos.
Os cientistas acham que estes dinossauros tinham um sistema respiratório parecido com os das aves, em que os sacos aéreos bombeavam o ar para os pulmões. No resto dos vertebrados, os pulmões expandem-se e contraem-se para manter o fluxo de ar.Segundo as datações, o Aerosteon viveu durante o período Cretácico, há 85 milhões de anos, 20 milhões de anos antes de os dinossauros desaparecerem. Apesar de ser um carnívoro bípede, os investigadores explicam que esta espécie é de uma linhagem diferente dos carnívoros que viveram na mesma altura.
“O Aerosteon (...) representa uma linhagem que sobreviveu isoladamente na América do Sul. O seu primo mais próximo na América do Norte, é o Alossauro, que se extinguiu milhões de anos antes e foi substituído pelo Tiranossauro”, diz Paul Sereno o primeiro autor do artigo, que é da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.A espécie media 10 metros de comprimento, pesava o mesmo que um elefante grande e, segundo os cientistas, tinha penas.
O sistema respiratório e os ossos ocos por onde corre o ar aumentam a eficiência respiratória e tornam as aves mais leves ajudando no voo, mas qual é a necessidade deste sistema no Aerosteon?Paul Sereno aponta que os sacos aéreos do dinossauro estão em locais pouco comuns. “Eles vêm desde a parte superior do corpo até às costelas da barriga. Parece que o animal tinha um sistema de tubos de ar por baixo da pele”, disse.
A equipa tem três explicações para isto, o sistema tornava os pulmões mais eficientes, poderia reduzir o peso da massa do corpo do bípede ou o sistema de ossos ocos ajudava a libertar o excesso de calor do corpo.
Actualmente, a maioria dos paleontólogos acredita que as aves evoluíram a partir de dinossauros carnívoros pequenos com penas - as primeiras aves que se conhece são muito parecidas com estes dinossauros.
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