Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) retiraram neste domingo (15) parte da camada de gesso que protegia o fóssil de um dinossauro de 230 miilhões de anos descoberto em 2010 em uma fazenda em Candelária, no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. O trabalho foi parado devido a umidade da capa de gesso, dizem especialistas.
O bloco de rocha de 1,5 toneladas contém o fóssil de um Dicinodonte, espécie herbívora de dinossauro que viveu na região central do estado no período Triassico Médio, antes da existência dos grandes dinossauros. Ele havia sido transportado no dia 1º de agosto.
De acordo com a equipe de paleontólogos da UFRGS, a peça, que está abrigada há pouco mais de um mês no Museu Municipal Aristídes Carlos Rodrigues em Candelária, ainda está úmida o que atrapalhou os trabalhos dos especialistas neste domingo
O trabalho de limpeza do fóssil vai seguir sendo feito pelos voluntários do museu, com a supervisão dos paleontólogos da UFRGS.
A previsão dos especialistas é que essa etapa deve durar meses.
O fóssil foi encontrado há três anos, mas a descoberta foi mantida em sigilo até a possibilidade de remoção ser confirmada. Depois da limpeza, o material será exposto no museu de Candelária.
Pesquisadores afirma que a descoberta foi considerada como uma das mais importantes do Brasil dentro do período triássico. O fóssil foi encontrado durante escavação nas margens da RSC 287, nas proximidades do Cerro do Botucaraí. O local é considerado um dos mais difíceis de serem explorados da cidade (G1).
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