Depois de pelo menos 30 anos de discussão sobre como os dinossauros foram extintos, estudo confirma que a principal causa foi pela queda de um meteorito na Península de Yucatán, no México, onde há uma cratera com mais de 177 quilômetros de largura. Os novos dados obtidos pelos pesquisadores da Universidade de Berkeley,
nos Estados Unidos, são os mais precisos até agora e mostram que o
meteorito atingiu a Terra há 66.038.000 anos, pouco antes da extinção.
Segundo os cientistas, essa coincidência entre a data dos dois eventos
mostra que eles, de fato, estão relacionados e que o impacto foi
decisivo para a extinção em massa. Para chegar em tais resultados, fora utilizada uma técnica de datação de alta precisão, que mede as quantidades de
argônio e potássio em amostras de rochas para descobrir a idade do
material. Os pesquisadores analisaram rochas formadas no mesmo período
em que a extinção aconteceu e outras formadas após a queda do meteorito.
Como resultado, descobriram que os eventos aconteceram em períodos
próximos, com uma distância temporal de, no máximo, 32.000 anos.
"Demonstramos que estes acontecimentos são muito próximos, razão pela
qual sabemos que o impacto teve um papel maior na extinção dos
dinossauros", diz Paul Renne, professor da Universidade de Berkeley e
principal autor do estudo. Os cientistas afirmam que o meteorito foi a causa principal da extinção,
mas uma série de outros fatores podem ter colaborado para levar a isso.
Fortes erupções vulcânicas na Índia, por exemplo, causaram alterações
climáticas que teriam atingido todo o planeta. Longos períodos de frio
intenso teriam levado à exaustão um grande número de ecossistemas ao
redor da Terra, acostumados ao clima quente do período. Nesse caso, o
impacto do meteorito teria apenas dado o golpe final em uma população
que já começava a desaparecer (Texto base de apoio "Veja").
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