E se...os dinossauros ainda habitassem o planeta?

Olá a todos, eu estava pesquisando sobre dinossauros e encontrei uma reportagem da SuperInteressante com o título acima, após ler achei muito legal, e por isso resvolvi postar aqui no blog. Espero que gostem e vejam se seria como vocês imaginam.

Você deve estar imaginando que seria aterrorizado na rua pelas feras. Ou então as vê confinadas em jaulas, enquanto seus filhos comem pipoca e se impressionam com os répteis gigantes do outro lado das grades. Pois é melhor parar de se imaginar nessa cena porque, caso os dinossauros não tivessem sido extintos, você não estaria aí lendo essa postagem - e nem eu estaria escrevendo-a.

A grande extinção deixou nichos ecológicos vagos. Sem esse evento, os mamíferos não teriam se desenvolvido e a espécie humana não chegaria a existir. O paleontólogo americano Dale Russell, da Universidade da Carolina do Norte, acredita que, se os dinossauros não houvessem entrado em extinção há 65 milhões de anos, teriam continuado seu processo de evolução e se adaptado às transformações da natureza. Eles continuariam a ser os donos do pedaço, mas o mundo seria bem parecido com o nosso: alguns animais no mar, outros nos campos, predadores à espreita, aves no céu e, é claro, seres inteligentes e civilizados. Inteligentes e civilizados?

Para Russell, o deinonicossauro - um carnívoro bípede cujo cérebro tinha potencial para crescer - poderia ter evoluído a ponto de dar origem a uma espécie inteligente. Como todo ser racional, esse dinossauro se manteria longe dos seus predadores e perto de seus semelhantes, isolando-se das espécies selvagens.

"É importante considerar as tendências e o potencial evolutivo de cada espécie", diz o paleontólogo Reinaldo Bertini, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Rio Claro. "Algumas desapareceriam de qualquer maneira." A pedido da Super, Bertini imaginou como seriam alguns dinossauros que povoariam a Terra nos milhões de anos seguintes à não-extinção.

Como eles eram Tricerátops - Galope nos pastos

O tricerátops daria origem a um grande herbívoro. Seu pescoço seria mais longo para alcançar as gramíneas de alto poder nutritivo e a dentição seria adaptada para mastigá-las. Para andar no solo duro dos pastos, que ainda não existiam na época dos dinossauros, o herbívoro passaria a se apoiar apenas na ponta dos dedos, desenvolvendo um casco, como o de um cavalo

Hadrossauro - Rei dos mares

O hadrossauro, dinossauro de hábitos anfíbios, tinha membranas entre os dedos, como os patos, e usava os ambientes aquáticos como fonte de alimento e refúgio. Ele daria origem a uma espécie de dinossauro aquático. A versão evoluída teria revestimento de placas dérmicas e atingiria até 20 metros de comprimento. O movimento da cauda longa e achatada auxiliaria seu deslocamento na água

Deinonicossauro - Terror das savanas

O deinonicossauro teria evoluído por dois caminhos. Um levaria ao dinossauróide inteligente, o outro, ao seu parente mais bestial: um predador das savanas. Esse predador teria boa parte dos traços do seu ancestral, porém possuiria cérebro mais evoluído. As táticas de caça seriam as mesmas: rasgar a pança da presa com as garras e devorar as vísceras antes que algum outro predador aparecesse

Tiranossauro - Tiranossauro ex

O mais famoso e temido dos dinossauros teria desaparecido, já que, na época da grande extinção, o tiranossauro já havia atingido o auge de sua evolução. Ao contrário do que vemos nos filmes, a fera era lenta, provavelmente não vociferava e - pasme! - não caçava. Era, na verdade, um carnívoro oportunista, alimentando-se de grandes animais mortos

Triconodonte - Ancestrais tímidos

Mamíferos, entre eles os triconodontes, já existiam na época dos dinossauros. Nossos ancestrais eram bichos bem pequenos, como gambás, e escondiam-se em tocas e árvores para escapar de seus predadores. Sem a extinção, eles teriam permanecido à sombra dos dinossauros, vivendo nas florestas e savanas e só saindo à noite para comer insetos e frutas

Pteranidonte - Céu familiar

Pelo menos esse ambiente seria como hoje. Os pterossauros, como o pteranodonte, já haviam atingido todo seu potencial evolutivo. Não havia mais para onde crescer e eles se extinguiriam. As aves, que eram pequenas, teriam crescido, diferenciando-se e ocupando o céu, tal qual fizeram.

Cabeçudos:

Os dinossauróides andariam eretos, teriam cabeça e olhos grandes e visão aprimorada. Não apresentariam pêlos nem orelha.

Refinados:

Como os humanos, teriam desenvolvido linguagem e instrumentos para domínio de seu mundo. Com três dedos nas mãos, sendo um oposto, conseguiriam executar movimentos delicados, como o de pinça.

Unidos:

Os dinossauróides seriam sedentários e viveriam em núcleos familiares, estabelecidos em comunidades. Como seres racionais, iriam manter-se longe dos predadores.

Bons de garfo:

Teriam hábitos onívoros, para melhorar a nutrição e desenvolver os sentidos. No lugar de dentes, haveria uma superfície de queratina.

Recatados:

Os órgãos sexuais seriam envoltos por uma bolsa de pele. O dinossauróide não seria ovíparo como seus antepassados. A fêmea daria à luz um filhote "pronto".

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