
“Minha expectativa é encontrar o crânio sob as camadas de arenito. Seria um feito inédito no país, já que é a primeira parte a se desarticular do restante do corpo e se perder”, explicou William.
As primeiras pistas surgiram em abril, quando o paleontólogo descobriu conchas fossilizadas e uma vértebra dorsal de cerca de 30 cm no local. “Ao que tudo indica, o animal morreu na margem do que, na época, seria um rio ou uma lagoa.”
Segundo William, as vértebras do bicho estão articuladas, ou seja, na posição que tinham em vida. Esse tipo de descoberta é fato raro no país.
O estudioso repassou as informações sobre a escavação ao paleontólogo Rodrigo Santucci, da Universidade de Brasília, que é especialista em saurópodes.
Ele será capaz de avaliar, assim que as escavações prosseguirem, se a espécie ainda não é conhecida pela ciência. Junto com o especialista, William está pleiteando recursos junto à UnB para dar andamento às escavações, que costumam ser delicadas e exigem recursos financeiros.
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