O estudo mostrou uma nova espécie, o Tawa hallae, que preenche a lacuna de ligação entre o grupo de grandes carnívoros do período Jurássico, os terópodos (Tiranossauro rex e velociraptor), e seus ancestrais, como o herrerassauro, descoberto na Argentina nos anos 1960.
O Tawa hallae, de acordo com os cientistas, media 70 cm na altura da cintura e 2 metros da cabeça à cauda. As pesquisas apontam que o dinossauro deve ter vivido no planeta há cerca de 214 milhões de anos, na mesma época do herrerassauro.
Ambas as espécies compartilhavam da mesma morfologia e tinham traços muito similares, embora o Tawa também carregasse características dos terópodos que estão ausentes no herrerassauro, como bolsas de ar localizadas ao longo da espinha dorsal.
As grandes mandíbulas, os dentes de carnívoros e alguns traços pélvicos foram mantidos quando a espécie evoluiu para os neoterópodes do período Jurássico, extintos há 65 milhões de anos.
De acordo com os pesquisadores americanos, o esqueleto de Tawa foi encontrado em ótimo estado de conservação em um sítio arqueológico estado do Novo México, nos EUA.
A análise dos fósseis indicou que os esqueletos pertenciam a espécies distantes, que haviam migrado da América do Sul para a América do Norte quando os continentes ainda compunham uma única extensão de terra chamada Pangeia.
Os pesquisadores ainda afirmaram que o estudo mostra evidências de que os dinossauros tenham migrado para outros continentes a partir da América do Sul.
Mais coisas sobre o novo dinossauro
Paleontólogos descobriram no Novo México uma nova espécie de dinossauro da qual descendem criaturas como o T-rex e o Velociraptor.
Segundo a agência Associated Press (AP), estes fósseis servem agora para melhor compreender a evolução dos dinossauros. Baptizado como Tawa hallae, o fóssil tem um comprimento de entre dois a três metros e está descrito na edição desta sexta-feira, dia 11, do jornal Science.
Sterling Nesbitt, da Universidade do Texas, é o líder do grupo de cientistas responsável pelo estudo da nova descoberta. A AP cita Nesbitt para explicar que o fóssil do T-hallae “nos dá uma janela sem precedentes para a evolução dos dinossauros, revelando a forma como eles se alastraram pelo globo”.
Segundo o investigador, T-hallae tem características que podem ajudar a compreender a evolução das características de várias outras espécies de dinossauros, nomeadamente para reiterar a teoria de que são originários daquela que é actualmente a América do Sul.
Nascido na Pangea, o super-continente que depois da separação deu origem aos actuais, o T-hallae era carnívoro e data de cerca de 213 milhões de anos atrás.
Esta é uma espécie que permitiu a evolução de outros dinossauros. O T-rex, por exemplo, é uma das criaturas que se terá desenvolvido a partir do T-hallae, do qual até mesmo os pássaros modernos descendem.
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