A pesquisa, publicada esta semana na revista especializada "Journal of Zoology", da Sociedade Zoológica de Londres, conclui que o peso desses animais pré-históricos, especialmente os herbívoros, foi exagerado.
"Os paleontólogos usaram durante 25 anos um modelo estatístico que calcula o peso do corpo dos dinossauros gigantes e outros grandes animais extraordinários de linhagens extintas", explicou Gary Packard, diretor do estudo e membro da Universidade do Estado de Colorado, nos Estados Unidos.
No entanto, Packard considera que "o modelo estatístico é seriamente defeituoso" e que "os dinossauros gigantes provavelmente tiveram só a metade do peso que se acredita em geral".
Para chegar a essa conclusão, os especialistas analisaram a chamada "amostragem de referência", um método que leva em conta 33 espécies de mamíferos quadrúpedes de diferentes tamanhos, que vão desde um roedor de 47 gramas até um elefante de quatro mil quilos.
Os cientistas costumam exagerar as medidas desses animais para calcular o peso dos dinossauros, embora um erro matemático que afeta alguns logaritmos tenha um resultado que não se ajusta à realidade, segundo a equipe de Packard.
Assim, o apatossauro, um devorador de plantas considerado um dos maiores dinossauros, pesaria 18 toneladas, e não as 38 atribuídas pelos especialistas.
Da mesma maneira, o Tiranossauro rex, o mais famoso predador da espécie e cujo peso foi estimado em até 6,8 toneladas, teria sido mais leve, o que facilitava seus movimentos a grande velocidade.
Da mesma maneira, o Tiranossauro rex, o mais famoso predador da espécie e cujo peso foi estimado em até 6,8 toneladas, teria sido mais leve, o que facilitava seus movimentos a grande velocidade.
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