O estado excepcional de preservação de um dinossauro mumificado de 67 milhões de anos descoberto em 1999 nos Estados Unidos permite resolver alguns mistérios sobre a fisiologia destes animais desparecidos, revelaram paleontologistas nesta segunda-feira.
O hadrossauro, um dinossauro herbívoro dotado de um bico chato e curvado, conservou sua pele, seus ligamentos e seus tendões fossilizados, o que permitiu aos cientistas reconstituir sua musculatura.
Este hadrossauro, batizado Dakota, foi encontrado por um estudante de 16 anos, Tyler Lyson, na formação geológica de Hell Creek, rica em fósseis.
O adolescente contactou Phillip Manning, um paleontologista da universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, que acabou conseguindo, junto com uma equipe, desenterrar todo o hadrossauro, mumificado em 2006.
"Os paleontólogos constumam encontrar simples ossos, às vezes alguns ossos articulados juntos. É muito raro encontrar o esqueleto fossilizado completo", explicou Manning em entrevista concedida à AFP.
"Esta descoberta é incrível, e desafia a lógica. Trata-se simplesmente de um dinossauro maravilhosamente preservado em três dimensões", empolgou-se o paleontologista, cujos trabalhos foram objeto de um livro publicado nesta segunda-feira pela National Geographic, que financiou grande parte da pesquisa.
"Tais fósseis permitem realizar progressos gigantescos na compreensão destes animais desaparecidos há muitos anos, e de seus mundos esquecidos", destacou o cientista.
Menos de dez exemplares de dinossauros mumificados foram encontrados até hoje em todo o mundo, afirmou Matthew Carrano, funcionário do museu Smithsonian em Washington.
Os hadrossauros tinham entre 7 e 9 metros de comprimento.
Para poder transportar o bloco de rocha de 3,6 toneladas onde estava o hidrossauro, a equipe de pesquisadores teve que construir uma estrada para que um caminhão pudesse levá-lo a um centro da Nasa, a Agência Espacial Americana, em Canoga Park, na Califórnia (oeste dos EUA).
Os cientistas puderam então utilizar um scanner gigante para criar uma imagem em três dimensões do interior do corpo e da cauda do fóssil.
Esta imagem permitiu aos paleontólogos calcular com grande precisão o espaço que separa as vértebras do animal.
Na maioria dos museus, as vértebras nos esqueletos dos dinossauros expostos aparecem coladas uma na outra. Entretanto, o estudo do Dakota permitiu apresentar dados diferentes, explicou Phillip Manning.
Segundo os cálculos efetuados no fóssil mumificado, as vértebras eram separadas uma da outra por um centímetro, o que significa que muitos dinossauros podem ter medido pelo menos um metro a mais do que se pensava até agora, acrescentou o pesquisador.
Este hadrossauro, batizado Dakota, foi encontrado por um estudante de 16 anos, Tyler Lyson, na formação geológica de Hell Creek, rica em fósseis.
O adolescente contactou Phillip Manning, um paleontologista da universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, que acabou conseguindo, junto com uma equipe, desenterrar todo o hadrossauro, mumificado em 2006.
"Os paleontólogos constumam encontrar simples ossos, às vezes alguns ossos articulados juntos. É muito raro encontrar o esqueleto fossilizado completo", explicou Manning em entrevista concedida à AFP.
"Esta descoberta é incrível, e desafia a lógica. Trata-se simplesmente de um dinossauro maravilhosamente preservado em três dimensões", empolgou-se o paleontologista, cujos trabalhos foram objeto de um livro publicado nesta segunda-feira pela National Geographic, que financiou grande parte da pesquisa.
"Tais fósseis permitem realizar progressos gigantescos na compreensão destes animais desaparecidos há muitos anos, e de seus mundos esquecidos", destacou o cientista.
Menos de dez exemplares de dinossauros mumificados foram encontrados até hoje em todo o mundo, afirmou Matthew Carrano, funcionário do museu Smithsonian em Washington.
Os hadrossauros tinham entre 7 e 9 metros de comprimento.
Para poder transportar o bloco de rocha de 3,6 toneladas onde estava o hidrossauro, a equipe de pesquisadores teve que construir uma estrada para que um caminhão pudesse levá-lo a um centro da Nasa, a Agência Espacial Americana, em Canoga Park, na Califórnia (oeste dos EUA).
Os cientistas puderam então utilizar um scanner gigante para criar uma imagem em três dimensões do interior do corpo e da cauda do fóssil.
Esta imagem permitiu aos paleontólogos calcular com grande precisão o espaço que separa as vértebras do animal.
Na maioria dos museus, as vértebras nos esqueletos dos dinossauros expostos aparecem coladas uma na outra. Entretanto, o estudo do Dakota permitiu apresentar dados diferentes, explicou Phillip Manning.
Segundo os cálculos efetuados no fóssil mumificado, as vértebras eram separadas uma da outra por um centímetro, o que significa que muitos dinossauros podem ter medido pelo menos um metro a mais do que se pensava até agora, acrescentou o pesquisador.
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