Há poucos dias, o professor Katsumi Sato, da Universidade de Tóquio, anunciou, para decepção dos dinossauromaníacos, que os pterossauros não podiam voar. Eles eram pesados demais, mais de 40 kg, e, segundo Sato, animais com mais de 40 kg não conseguem bater as asas numa velocidade suficiente para permanecer no ar. E ele foi além, e afirmou que, com esse peso, os pterossauros não teriam margem de segurança suficiente para voar com mau tempo!
A pesquisa desagradou paleontólogos e paleobiólogos, que saíram rapidamente em defesa do Parque dos Dinossauros, afirmando que o pesquisador japonês não levou em conta outras características anatômicas e fisiológicas desses já tão queridos dragões voadores.
Alheios a qualquer disputa, Rick Lind e seus estudantes da Universidade da Flórida fizeram uma espécie de "evolução reversa" e afirmam ter descoberto o segredo do vôo, segundo eles, "de uma das mais bem-sucedidas criaturas voadoras na história da Terra, o pterodáctilo."
Para comprovar sua teoria, talvez inspirados em Santos Dumont, ou esquecidos dos Irmãos Wright, Lind e sua equipe escolheram o sauro brasileiríssimo Tapejara wellnhoferi. Utilizando as informações sobre a pele, vasos sangüíneos, tendões, nervos, crânio, estrutura esquelética e tudo o mais que eles puderam descobrir sobre o Tapejara, os pesquisadores estão construindo o seu Pterodrone - um pterossauro robótico.
"Os veículos aéreos robóticos da próxima geração não serão simplesmente pequenos e silenciosos," afirmam os pesquisadores em um artigo de apresentação de seu trabalho. "Eles terão que alterar o formato de suas asas utilizando técnicas morfológicas para se espremer em espaços estreitos, mergulhar entre edifícios, passar sob viadutos, aterrissar em sacadas de apartamentos, ou flutuar ao longo da costa." Ou seja, a máquina dos sonhos de qualquer roteirista hollywoodiano.
Com essa idéia em mente, eles querem que seu pterodáctilo robótico não apenas voe, mas também flutue suavemente nas correntes térmicas, como um albatroz, pouse e ande, ainda que desajeitadamente como um pingüim, em qualquer tipo de piso.
Agora restará saber quem tem razão. Será que o Pterodrone conseguirá mesmo fazer todas aquelas acrobacias? E, se ele fizer, estaria demonstrado que os pterossauros de verdade poderiam mesmo voar? Ou será que o homem conseguiu dar um salto evolutivo no design pouco inteligente do pterossauro do Dr. Sato? Veremos em pouco tempo quem tem razão. Mas sempre restará a opção de que o nosso dino tapejara superava qualquer dificuldade e dava um jeitinho para voar sem teto, sem margem de segurança e à margem de quaisquer teorias científicas.
A pesquisa desagradou paleontólogos e paleobiólogos, que saíram rapidamente em defesa do Parque dos Dinossauros, afirmando que o pesquisador japonês não levou em conta outras características anatômicas e fisiológicas desses já tão queridos dragões voadores.
Alheios a qualquer disputa, Rick Lind e seus estudantes da Universidade da Flórida fizeram uma espécie de "evolução reversa" e afirmam ter descoberto o segredo do vôo, segundo eles, "de uma das mais bem-sucedidas criaturas voadoras na história da Terra, o pterodáctilo."
Para comprovar sua teoria, talvez inspirados em Santos Dumont, ou esquecidos dos Irmãos Wright, Lind e sua equipe escolheram o sauro brasileiríssimo Tapejara wellnhoferi. Utilizando as informações sobre a pele, vasos sangüíneos, tendões, nervos, crânio, estrutura esquelética e tudo o mais que eles puderam descobrir sobre o Tapejara, os pesquisadores estão construindo o seu Pterodrone - um pterossauro robótico.
"Os veículos aéreos robóticos da próxima geração não serão simplesmente pequenos e silenciosos," afirmam os pesquisadores em um artigo de apresentação de seu trabalho. "Eles terão que alterar o formato de suas asas utilizando técnicas morfológicas para se espremer em espaços estreitos, mergulhar entre edifícios, passar sob viadutos, aterrissar em sacadas de apartamentos, ou flutuar ao longo da costa." Ou seja, a máquina dos sonhos de qualquer roteirista hollywoodiano.
Com essa idéia em mente, eles querem que seu pterodáctilo robótico não apenas voe, mas também flutue suavemente nas correntes térmicas, como um albatroz, pouse e ande, ainda que desajeitadamente como um pingüim, em qualquer tipo de piso.
Agora restará saber quem tem razão. Será que o Pterodrone conseguirá mesmo fazer todas aquelas acrobacias? E, se ele fizer, estaria demonstrado que os pterossauros de verdade poderiam mesmo voar? Ou será que o homem conseguiu dar um salto evolutivo no design pouco inteligente do pterossauro do Dr. Sato? Veremos em pouco tempo quem tem razão. Mas sempre restará a opção de que o nosso dino tapejara superava qualquer dificuldade e dava um jeitinho para voar sem teto, sem margem de segurança e à margem de quaisquer teorias científicas.
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