Imagine só: os dinossauros foram extintos pelo impacto catastrófico de um meteoro com a Terra 65 milhões de anos atrás, certo? Bem, não exatamente. Na verdade, alguns dinossauros sobreviveram ao cataclismo e estão vivinhos da silva até hoje, bem aqui do nosso lado. Aliás, aposto que você já comeu um filé de dinossauro esta semana!
Estou falando das aves - galinhas, pombas, avestruzes, tucanos, rolinhas, bem-te-vis, sabiás, etc. Várias evidências científicas comprovam que as aves são descendentes diretas de espécies de dinossauros que sobreviveram ao evento de extinção em massa que assolou o planeta 65 milhões de anos atrás, na passagem do período Cretáceo para o Terciário.
Parece difícil de acreditar, mas não é não. Basta assistir alguns filmes do Steve Spielberg e prestar atenção em alguns detalhes das aves modernas. Repare, por exemplo, nos pés de uma galinha. Ela deixa pegadas iguaizinhas à de um tiranossauro! Se algum cientista maluco inventasse uma galinha de 5 metros de altura, seria um animal assustador e o chão tremeria a seus pés.
Não é só a morfologia, mas o jeito de agir. A maneira como a galinha (e outra aves) mexe a cabeça rapidamente de um lado para outro, e de cima para baixo, escaneando o ambiente ao seu redor, é muito parecido com o comportamento de um réptil.
Os cientistas já cansaram de encontrar fósseis de dinossauros com penas. Tanto que, se Jurassic Park fosse refilmado hoje, a aparência de seus personagens principais precisaria ser bem diferente. Os velociraptors - aqueles "dinossaurinhos" menores, espertalhões e malvados que tentavam comer os coitados dos seres humanos - tinham o corpo quase certamente coberto de penas. E é bem provável que o grandalhão tiranossauro tinha penas também, pelo menos em algum estágio do seu desenvolvimento.
O achado mais recente, um dinossauro emplumado chamado Epidexipteryx hui, foi apresentado esta semana na revista Nature. A pessoa que fez a ilustração não foi nada conservadora, como se pode conferir acima: o bicho mais parece uma galinha fantasiada para o carnaval!
Isso não significa que os dinossauros eram pássaros nem que os pássaros são dinossauros. Eles são versões passadas e presentes de uma mesma coisa, modificada ao longo de milhões de anos de evolução. Os velociraptors tinham penas, mas não podiam voar. Eram répteis mesmo! Mas alguns dinossauros menores adquiriram de fato essa capacidade, e foram eles, provavelmente, que sobreviveram ao cataclismo e deram origem às aves modernas.
(Favor não fazer confusão aqui com os pterossauros, que eram répteis voadores - não dinossauros - e foram realmente extintos. Ele não tem nada a ver com os pássaros modernos.)
Ainda hoje, ter penas não é sinônimo de voar. Veja por exemplo o avestruz: tem penas, é ave, mas não voa. E o morcego, que é um mamífero e voa, mas não tem penas. A descendência evolutiva entre pássaros e dinossauros leva em conta outros detalhes morfológicos do esqueleto, que estabelece uma relação quase inequívoca entre os dois grupos.
Pense nisso a próxima vez que ouvir um passarinho cantar. São ecos modernos de um tempo que a Terra era dominada por répteis gigantes.
Estou falando das aves - galinhas, pombas, avestruzes, tucanos, rolinhas, bem-te-vis, sabiás, etc. Várias evidências científicas comprovam que as aves são descendentes diretas de espécies de dinossauros que sobreviveram ao evento de extinção em massa que assolou o planeta 65 milhões de anos atrás, na passagem do período Cretáceo para o Terciário.
Parece difícil de acreditar, mas não é não. Basta assistir alguns filmes do Steve Spielberg e prestar atenção em alguns detalhes das aves modernas. Repare, por exemplo, nos pés de uma galinha. Ela deixa pegadas iguaizinhas à de um tiranossauro! Se algum cientista maluco inventasse uma galinha de 5 metros de altura, seria um animal assustador e o chão tremeria a seus pés.
Não é só a morfologia, mas o jeito de agir. A maneira como a galinha (e outra aves) mexe a cabeça rapidamente de um lado para outro, e de cima para baixo, escaneando o ambiente ao seu redor, é muito parecido com o comportamento de um réptil.
Os cientistas já cansaram de encontrar fósseis de dinossauros com penas. Tanto que, se Jurassic Park fosse refilmado hoje, a aparência de seus personagens principais precisaria ser bem diferente. Os velociraptors - aqueles "dinossaurinhos" menores, espertalhões e malvados que tentavam comer os coitados dos seres humanos - tinham o corpo quase certamente coberto de penas. E é bem provável que o grandalhão tiranossauro tinha penas também, pelo menos em algum estágio do seu desenvolvimento.
O achado mais recente, um dinossauro emplumado chamado Epidexipteryx hui, foi apresentado esta semana na revista Nature. A pessoa que fez a ilustração não foi nada conservadora, como se pode conferir acima: o bicho mais parece uma galinha fantasiada para o carnaval!
Isso não significa que os dinossauros eram pássaros nem que os pássaros são dinossauros. Eles são versões passadas e presentes de uma mesma coisa, modificada ao longo de milhões de anos de evolução. Os velociraptors tinham penas, mas não podiam voar. Eram répteis mesmo! Mas alguns dinossauros menores adquiriram de fato essa capacidade, e foram eles, provavelmente, que sobreviveram ao cataclismo e deram origem às aves modernas.
(Favor não fazer confusão aqui com os pterossauros, que eram répteis voadores - não dinossauros - e foram realmente extintos. Ele não tem nada a ver com os pássaros modernos.)
Ainda hoje, ter penas não é sinônimo de voar. Veja por exemplo o avestruz: tem penas, é ave, mas não voa. E o morcego, que é um mamífero e voa, mas não tem penas. A descendência evolutiva entre pássaros e dinossauros leva em conta outros detalhes morfológicos do esqueleto, que estabelece uma relação quase inequívoca entre os dois grupos.
Pense nisso a próxima vez que ouvir um passarinho cantar. São ecos modernos de um tempo que a Terra era dominada por répteis gigantes.
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