México, 28 jul (EFE).- O meteorito que caiu na península de Iucatã (leste do México) há 65 milhões de anos e que, segundo algumas teorias científicas, provocou o desaparecimento dos dinossauros foi maior do que uma hipotética explosão de todo o arsenal atômico do mundo, disse hoje uma cientista.
A explosão gerada por esse meteorito e que causou o desaparecimento de 50% das espécies vivas do planeta é "inconcebível, difícil de imaginar para o ser humano", disse Adriana Ocampo, pesquisadora da Agência Espacial Européia (ESA) e cientista da Nasa.
"Nos primeiros minutos, horas, dias e meses depois da explosão, os fragmentos quentes" caíram e provocaram incêndios, disse Ocampo, segundo um comunicado do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).
Na semana passada, uma missão da Nasa visitou Iucatã para propor que a zona de Chicxulub, onde há 65 milhões de anos caiu um meteorito, seja declarada Patrimônio Científico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Ocampo participou de Iucatã do ciclo de conferências sobre o impacto do meteorito.
A científica explicou que o impacto foi pior porque a composição do lugar onde caiu era rica em enxofre, que se volatilizou, "gerou vapor e gás, e se transformou em ácido. A combinação foi letal".
Por esse efeito, a Terra ficou nublada "por mais de dez anos e isso causou o esfriamento", e acredita-se que o impacto tenha ocorrido na primavera, porque nos Estados Unidos foram encontrados fósseis de flores em botão que ficaram congeladas, disse Ocampo.
A cratera deixada pelo meteorito tem um diâmetro de 170 quilômetros.
A cientista disse que no mundo há aproximadamente 200 "crateras de impacto" causadas por asteróides ou cometas, mas só cerca de quatro ou cinco são do tamanho do que caiu em Chicxulub.
A explosão gerada por esse meteorito e que causou o desaparecimento de 50% das espécies vivas do planeta é "inconcebível, difícil de imaginar para o ser humano", disse Adriana Ocampo, pesquisadora da Agência Espacial Européia (ESA) e cientista da Nasa.
"Nos primeiros minutos, horas, dias e meses depois da explosão, os fragmentos quentes" caíram e provocaram incêndios, disse Ocampo, segundo um comunicado do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).
Na semana passada, uma missão da Nasa visitou Iucatã para propor que a zona de Chicxulub, onde há 65 milhões de anos caiu um meteorito, seja declarada Patrimônio Científico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Ocampo participou de Iucatã do ciclo de conferências sobre o impacto do meteorito.
A científica explicou que o impacto foi pior porque a composição do lugar onde caiu era rica em enxofre, que se volatilizou, "gerou vapor e gás, e se transformou em ácido. A combinação foi letal".
Por esse efeito, a Terra ficou nublada "por mais de dez anos e isso causou o esfriamento", e acredita-se que o impacto tenha ocorrido na primavera, porque nos Estados Unidos foram encontrados fósseis de flores em botão que ficaram congeladas, disse Ocampo.
A cratera deixada pelo meteorito tem um diâmetro de 170 quilômetros.
A cientista disse que no mundo há aproximadamente 200 "crateras de impacto" causadas por asteróides ou cometas, mas só cerca de quatro ou cinco são do tamanho do que caiu em Chicxulub.
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