Lagartos com camaras

O Camarasaurus ("lagarto com câmara") deve seu nome às amplas cavidades em sua espinha dorsal, que ajudavam a limitar o peso dessa criatura robusta. O camarasaurus viveu no final do Jurássico no oeste da América do Norte. Caçadores de fósseis no Colorado, Wynoming e Utah encontraram os restos de animais que variavam desde bebês a adultos. O menor fóssil pertencia a um embrião de 1 metro de comprimento que estava quase pronto para eclodir de um ovo menor do que os ovos de algumas aves. Esse foi o primeiro embrião de saurópode descoberto. Fora da América do Norte, no mesmo período, parentes próximos de Camarasaurus viveram onde hoje se encontram Portugal e Espanha. Saurópodes menos intimamente relacionados, que dividem características dimilares com o Camarasaurus, viveram em pontos mais distantes como a Mongólia, china e Tailândia.

Estrutura óssea

Os cientistas sabem mais sobre o esqueleto desse dinossauro do que de qualquer outro saurópode, graças aos seus restos fósseis. O camarasaurus tinha um crânio alto, com a região anterior encurtada. Suas vértebras incluíam 12 ossos curtos no pescoço e costelas longas e retas que se sobrepunham às da parte traseira para enrijecer o pescoço. Havia, também, 12 ossos nas costas, cinco vértebras sacrais fusionadas aos ossos da cintura pélvica de 53 ossos na cauda. Os ossos que sustentavam o peso em cada membro terminavam em dedos forte.

Crânio Quadrangular

O crânio curto e alto do Camarasaurus tinha um focinho que era rombudo como o de um buldogue. Suas órbitas, ou cavidades para os olhos, ficavam mais para trás na cabeça, onde a caixa craniana muito pequena também estava localizada. As narinas eram dispostas no alto, em frente dos olhos. Somente barras ósseas e delgadas separavam essas cavidades e buracos, mas os ossos das maxilas forneciam suportes sólidos para os dentes em forma de colher profundamente enraizados, que recobriam a boca do Camarasaurus. Abaixo de cada órbita, músculos que manipulavam as maxilas formavam uma saliência a partir de um buraco no crânio chamado de fenestra infratemporal, ou "janela abaixo do osso temporal".

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