Lagartos de Abel

Em 1985, os paleontólogos argentinos José Bonaparte e Fernando Novas nomearam um grande dinossauro carnívoro com um crânio diferente de todos que já haviam sido descobertos. Eles o chamaram de Abelisaurus ( "lagarto de Abel" ) devido a Roberto Abel, o diretor do museu que o descobriu. Similaridades com o Ceratosaurus fizeram os cientistas acreditarem que ele pertencia a um grupo de ceratosaurus ( "lagartos com chifres" ) anteriormente desconhecido, que eles denominaram de Abelissaurídeos. As características incomuns dos Abelissaurídeos incluíam um focinho curto e inclinado com ossos ou chifres espessos sobre os olhos. Pouco tempo depois, muitos membros do grupo apareceram, incluindo o Xenotarsosaurus da América do Sul, o Majungatholus de Madagáscar, Indosaurus e Indosuchus da Índia e talvez outros da Europa. Muitos eram grandes carnívoros - eles devem ter aterrorizado os dinossauros herbívoros dos continentes do sul durante o Cretáceo.

Cabeça com Chifres

A visão que uma vítima tinha do Carnotaurus mostra como seus olhos pequenos a encaravam parcialmente de frente, talvez ajudando a focar a presa. Sobre seus olhos, dois chifres curtos e pontiagudos estavam fixados obliquamente e para cima. Os cientistas não estão certos sobre qual era a função desses chifres - eles são muito curtos para matar, mas talvez fossem usados pelos machos pare se exibirem para as fêmeas ou ameaçarem machos rivais. Talvez um grande macho sacudisse sua cabeça para cima e para baixo para espantar rivais menores, ou talvez machos rivais permanecessem lado a lado com as cabeças abaixadas, batendo com os chifres na cabeça ou no pescoço um do outro.

O Domo de Majunga

Outro grande abelissaurídeo foi Majungatholus, encontrado em Madagáscar. Majungatholus foi um predador feroz, que alcançava até 9m de comprimento e possuía uma protuberância óssea em sua cabeça maciça. Em 1998, um crânio quase completo foi descoberto na ilha onde ele viveu.

2 comentários:

  1. Muitas postagens suas são baseadas na Enciclopédia dos Dinossauros e da Vida Pré-histórica, da revista Recreio, não é?

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  2. Sim, achei a edição da Recreio muito interessante, e creio que todos que não tem também acharão as postagens interessantes.

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