Vida na Floresta Pantanosa

Eryops um caçador com 2m de comprimento

Durante o Carbonífero, animais que viviam em terra começaram a se diversificar e novos tipos de vertebrados evoluíram. Florestas pantanosas exuberantes cobriam as regiões mais baixas do Hemisfério Norte. Pteridófitas e outras plantas formavam o sub-bosque, enquanto árvores gigantes com 30m de altura cobriam as partes superiores. O material produzido por estas plantas formou, por milhões de anos, espessas camadas de carvão. Condições únicas tropicais e possivelmente grande quantidade de oxigênio na atmosfera favoreceram para a evolução de artrópodes gigantes, dentre eles, formas imensas semelhantes a libélulas, milípedes terrestres e escorpiões. Entre os vertebrados, os temnospôndilus e antracossaurus prosperam como anfíbios e predadores aquáticos. Em terra, os tepospôndilus e os primeiros amniotas caçavam animais invertebrados.

Camadas de Carvão

A decomposição dos tecidos das plantas carboníferas formou camadas de turfa. Mais tarde, essa camada foi comprimida e fossilizada para produzir linhito e, finalmente, o carvão - uma rocha sedimentar escura que tem sido extensamente minerada para o uso como combustível. Os tecidos das plantas podem não ter apodrecido tão rapidamente no Carbonífero como hoje - Possivelmente porque fungos e microrganismos responsáveis pelo apodrecimento não eram tão eficientes ou abundantes como eles são atualmente.

Caçadores Aquáticos

Vários predadores grandes caçavam nas águas escuras das florestas carboníferas, incluindo anfíbios temnospôndilos chamados eriopídeos ( "face longa" ), que sobreviveram até o permiano. Seus crânios longos e achatados continham numerosos dentes afiados. Olhos e narinas estavam localizados no topo da cabeça, indicando que eles mantinham a maior parte do corpo debaixo d'água tanto quanto possível quando perseguiam suas presas. Eles tinham membros curtos e fracos, e pele com escamas pontilhadas com nódulos ósseos.

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